ei, você
deixa o meu amor pintar a tela
deixa pingar, suar, sair
pra fora dela
mudar de cor
do vermelho para o azul
pára e captura o instante nu
virou fotografia amarela
de longo tempo
contínuo e seco
ambíguo, incerto
do lado de dentro
da janela
com desfoque emocional
pela aérea retina
fuga de qualquer carnaval
vão as cores, vai embora
fecha a cortina
ainda não é hora
do amor e do vento entrar
no quintal quero apenas
o som das flores e folhas a girar
volta
por que a tela
de tão bela
ganhou moldura
cuida
e não deixa a exposição de domingo passar
capturando atos...
ResponderExcluirbelo poema!
dá música. certeza.
ResponderExcluirbejo