domingo, 23 de outubro de 2011

toda essa gente

então, pode vir, vem descansar comigo e com ele, venha com ele cansado ou descansado, por que essas coisas contaminam, daqui vamos sair, pra havana ou pro rio, pra voltar, depois de partir, como já é de costume por aqui, vamo junto, com certeza e com leveza pesada e amarrada, apenas a si, pra equilibrar, gosto assim, gosta também? então vem. tem melodia, tem baixo, tem vento, e quando eles chegam formam a farinha da orquestra, depois vão, vai também, eu fico aqui, só eu e ela no ar, pra lá e pra cá, sorrindo, como se chegasse em são paulo sozinha pra morar em uma quitinete acinzentada de dia e amarelada de noite, com a alegria de desenhos feitos em fotografia com lanterna e o sabor de mais de um milhão de pequenos períodos de silêncio achados no espaço entre cada palavra, cada letra, cada linha, cada ponto, cada pixel, cada código, cada célula, cada onda do espectro eletromagnético, tan, tan, tan, tan, tan, tan.... daqueles que só encontra quem inventa a poesia do cosseno de sessenta, e que disso se alimenta... que saudades de moçambique e da sua música envolvente, foi bom conversar com buda ele é demais e adora viajar, queria tanto pular em câmera lenta... bora tentar?

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